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AMBULATÓRIO I


O presente projeto de arquitetura diz respeito à remodelação e ampliação do Hospital Amato Lusitano, localizado em Castelo Branco, através da construção de um novo Edifício, denominado de Ambulatório I, para acolher as valências de Hospital de Dia e Consultas Externas.


Ao longo dos anos, o edifício e a sua envolvente têm vindo a adaptar-se e a ajustar-se às novas e crescentes exigências, confrontando-se actualmente com a urgência clara de expandir o serviço de Consulta externa e Hospital de Dia.


Assim, pretende-se a construção de um novo edifício, a implantar na área e perímetro do actual heliporto do Hospital, que de momento se encontra desactivado e sem qualquer função. A intervenção destina-se à ampliação de Edifício Hospitalar, com 3 pisos acima da cota da soleira, inserida num lote com área total de 35.924,72m2.


Tratando-se de um edifício hospitalar, com grande afluência de pessoas, é premissa projectual tornar o edifício o mais acessível possível a quem aqui se desloca. Para isso, é criada uma praça pública de acesso ao Ambulatório I, surgindo como espaço de chegada principal e único ao edifício e de enquadramento com a cidade, requalificando o espaço público existente. Adicionado a este principal acesso e por forma a tornar o edifício acessível pelo interior do actual Hospital, é proposta a criação de uma ponte pedonal no interior do lote do Hospital.



Na sequência desta intervenção propõe-se também a requalificação da envolvente hospitalar próxima, regulando os fluxos internos dos visitantes e utentes através de um novo arranjo paisagístico.
O edifício possui três pisos, adequando-se à sua função e à sua envolvente próxima. A sua volumetria surge como uma interpretação contemporânea do edificado hospitalar existente, partindo de uma linguagem rítmica e com uma cadência específica, valorizando o sistema de vistas, a exposição solar e a privacidade no seu interior.
Esta cadência é cirurgicamente interrompida com pontuais espaços exteriores de contemplação da cidade, permitindo a abertura de maiores vãos, não pondo em causa a eficiência energética do edificado e criando espaços de qualidade ao ar livre para os utilizadores do edifício.

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