Aminhós | arquitectos - Projectos de Arquitectura, Urbanismo e Design

Lote 120



O presente projeto obedeceu aos conceitos previstos no Programa Preliminar proposto pelo Dono de Obra, a Câmara Municipal de Castelo Branco, que pretende levar a efeito em terreno situado na Zona Industrial de Castelo Branco.


A concepção do edifício foi pensada de forma a se definir uma praça de chegada (aproveitando para tal o eixo de entrada já existente) e desta forma reforçar a sua unidade arquitectónica. A sua forma geométrica e o local de implantação, resultaram da tentativa de minimizar o movimento de terras e a destruição do conjunto arbóreo existente, como também respeitar os afastamentos exigidos no PDM.


A obra, que será faseada, tem por finalidade a construção de dois pavilhão, divididos cada um em dois módulos com áreas similares, para instalação de várias unidades empresariais/industriais, integrando-os e interligando-os no lote com espaços de circulação, estacionamento e espaços verdes.


O primeiro pavilhão acolhe dois módulos (A e B), com sete frações cada um num total de catorze, destinadas a acolher várias unidades industriais/empresariais, todas com acesso direto pelo exterior e com zona de cargas e descargas. Cada fração tem também acesso a uma zona comum localizada no centro do Módulo que se organiza por dois pisos, tendo cada módulo no piso 1 instalações sanitárias, vestiários e refeitório e sete gabinetes de escritório no piso 2.
O segundo pavilhão acolherá dois módulos, de apenas um piso e de área ampla.
Os Pavilhões caracterizam-se pela sua robustez, proporcionada pela estereotomia dos seus materiais, sendo constituídos por estrutura metálica e revestidos exteriormente por painéis de betão pré-fabricado, à vista. A faixa de vãos exteriores, que se prolonga ao longo de quatro das fachadas do edifício, constituída por caixilharias de alumínio anodizado à cor natural, com vidro incolor e grelhas de lâminas fixas, assegura a iluminação e ventilação natural do interior das frações.
A proposta persegue deste modo uma relação intrínseca com as construções de carácter industrial, caracterizadas por edifícios onde a “modularidade” assume um papel relevante no desenho, originando um edifício de contornos rigorosos, cuja volumetria corresponde à função nele contida.

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